A Câmara Municipal de Joca Claudino – PB, com articuladora e apoio da secretaria de Assistência Social e do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), organizou na tarde noite desta sexta-feira – dia 23 de maio, uma rodas de conversas para falar e debater sobre a violência contra crianças e adolescentes e sobre o evento Maio Laranja (campanha de conscientização e combate ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes).
A campanha do Maio Laranja foi oficializada a partir de 2022 com a lei nº 14.432/2022, e o dia 18 de maio foi instituído pela lei federal 9970/00 como o dia nacional de combate a essa grave violação de direitos, data alusiva à morte da menina Araceli, raptada, drogada, estuprada, morta e carbonizada, aos 8 anos de idade, um dos mais brutais casos de violência sexual infantil da história brasileira, ocorrido em 1973, em Vitória (ES).
Com o objetivo de promover a conscientização e cuidados preventivos para inibir este ato monstruoso que geralmente acontece dentro de suas próprias moradias, profissionais foram convidados a proferirem informações sobre como denunciar, encorajar a comunicação aberta para criar ambientes seguros a partir da denúncia dos casos de violência contra crianças e adolescentes, por intermédio de uma rede de proteção.
A audiência publica que foi presidida e articulada pela Vereadora Francinilda Ferreira, contou com o apoio e participação dos Vereadores José Maciel, Anacleto Valentim, Gerasldo Feitosa de Lima, Antonio Valentim Duarte e Walter Xavier, além do Vice-Prefeito Octavio Neto, secretários e conselho tutelar.
O evento contou a participação de profissionais com vasta experiencia no tema, como a coordenadora do CREAS REGIONAL POLO TRIUNFO, BERTHEANNE MACIEL SOARES, e ANALIA KARLA GONÇALVES MACENA, advogada do CREAS REGIONAL POLO TRIUNFO, que fizeram uma brilhante participação, envolvendo todos no debate e mostrando que cada um de nos pode e deve fazer a diferencia para inibir esses abusos contra a criança e adolescentes, mostrando as formas e os canais de denuncias que pode serem facilmente acessados, inclusive sem a necessidade de se identificarem.
É importante conscientizar as crianças para que elas entendam os riscos e se protejam. Os pais e adultos que convivem com crianças devem orientá-las, onde as pessoas podem e não podem tocá-las.